sábado, 28 de setembro de 2013

É...

É
Sua voz me devora
É como o som de outrora, trazendo lembranças do que não foi
Você que tira o meu sono, me faz querer ser o dono, me dá febre, me traz dor
Eu vejo a verdade por traz da pintura do seu rosto
A escuridão por traz do seu sorriso
Eu vejo o grito preso nos seus lábios
Eu vejo as lagrimas no fundo dos seus olhos
É
Eu era cego, mas agora posso ver
Seu silencio me dizia o que eu nunca quis ouvir
É
Agora é tudo diferente
Porque nada mudou entre nós
Essa distancia continua
Continuam atados os nós
É
Já chega de querer ser mais
Já chega de tanto negar
É hora de aceitar

A hora de dizer não mais